Foi tenso, brigado, mas jogado também. Como tem de ser final de Taça Libertadores. Como tem de ser um encontro entre times de camisas tão importantes. Faltou, porém, o gol. Melhor para o Santos, que decide em casa agora. O 0 a 0 com o Peñarol, nesta quarta-feira à noite, na fria Montevidéu, dá aos dois times a chance de jogar por um placar mínimo na quarta-feira que vem, no Pacaembu, para conquistar o tricampeonato da Taça Libertadores. Se houver novo empate, prorrogação. Persistindo a igualdade, pênaltis. Não há mais a regra do gol fora de casa valer mais, o que ajudou bastante o time uruguaio a se classificar nas fases anteriores (assista aos melhores momentos).
A taça sul-americana, que foi conquistada pela última vez em 1963, diante do Boca Juniors-ARG, nunca esteve tão próxima de voltar à Vila Belmiro. Em 2003, o Peixe foi derrotado pelo mesmo time argentino no primeiro jogo, em Buenos Aires, por 2 a 0 e já se afastou do troféu. No Morumbi, sofreu outro revés, por 3 a 1, e ficou com o vice. Desta vez conseguiu um bom resultado fora de casa.
Peñarol-Uru 0 x 0 Santos-Bra
Peñarol: Sosa, González, Valdéz, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Corujo (Pacheco), Aguiar, Freitas e Mier (Estoyanoff); Martinuccio e Olivera (Alonso). Técnico: Diego Aguirre.
SantosRafael, Pará, Bruno Rodrigo, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Alan Patrick); Neymar e Zé Eduardo (Bruno Aguiar). Técnico: Muricy Ramalho.
Cartões amarelos: Martinuccio, Corujo (Peñarol); Neymar, Arouca (Santos)
Data: 15/06/2011.
Local: Estádio Centenário, em Montevidéu-URU.
Árbitro: Carlos Amarilla-PAR.
Auxiliares: Nicolas Yegros-PAR e Rodney Aquino-PAR.
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