Eu tinha oito anos quando o Brasil bateu a Itália por 4 X 1 na final da Copa do México, há exatos 40 anos, no dia 21 de junho de 1970. Quase a mesma idade de meu filho Tom hoje. Se para todos os amantes do futebol aquele foi um jogo inesquecível, o que dizer então para um garotinho dessa idade? Cada vez que entro em um estádio aqui na África do Sul, ainda sinto os ecos daquele dia. Mesmo com suas óbvias falhas na defesa, aquele foi indiscutivelmente o melhor time de todos os tempos. Meu presente para vocês aí no Brasil segue abaixo: o melhor vídeo da partida que encontrei, depois de muito procurar no You Tube.
O jogo
O Brasil abriu o placar com uma cabeçada de Pelé depois de cruzamento de Rivelino, aos 18’. Depois de uma incrível falha da defesa brasileira, Roberto Boninsegna empatou aos 37’. O primeiro tempo terminou assim. Aos 20’ do segundo tempo, Gérson fez uma linda jogada na entrada da área italiana e bateu forte para marcar o segundo gol. Cinco minutos depois Gérson fez lançamento para Pelé, que cabeceou dentro da área para Jairzinho marcar. O último gol, considerado um dos mais bonitos de todas as Copas, começou com uma troca de passes curtos que envolveu boa parte do time, da esquerda para o centro, até que Pelé, desconcertantemente, deu um toque fraquinho para Carlos Alberto, que vinha disparado pela direita, encher o pé aos 41’ da etapa final. Depois do apito final o público invadiu o gramado. Tostão e Pelé ficaram quase sem roupas, arrancadas pelos torcedores. O Capitão Carlos Alberto levantou a taça Jules Rimet, que viria definitivamente para o Brasil, já que o time ganhava a Copa pela terceira vez.
A campanha
No primeiro jogo da primeira fase, o Brasil começou perdendo para a Tchecoslováquia, mas acabou virando o placar para um convincente 4 X 1, com um gol de Pelé e o incrível “não gol” em que ele chutou do meio de campo e quase surpreendeu o goleiro Viktor, mas a bola passou rente à trave. No embate contra os então campeões ingleses, ficamos no 1 X 0 com um gol de Jairzinho e outro memorável “não gol” de Pelé, uma cabeçada para o chão depois da qual o goleiro Gordon Banks deu um toquinho e mandou a bola por cima do travessão, naquela que é considerada a melhor defesa da história das Copas. Na última rodada da primeira fase, o Brasil passou com alguma dificuldade pela Romênia, vencendo por 3 a 2. Nas quarta-de-final vencemos o Peru por 4 X 2. Na semi-final batemos o Uruguai por 3 a 1, de virada, com mais um “não gol” de Pelé, o mais impressionante de todos, em que deu um drible de corpo alucinante no goleiro Mazurkiewicz, correndo para um lado e deixando a bola passar pelo outro, mas depois de tocar para o gol quase sem ângulo, a bola infelizmente não entrou. O vídeo abaixo é uma montagem bem-humorada, mostrando o que todos gostaríamos que tivesse acontecido nesse lance…
O legado
Pelé encerrou nesse jogo sua carreira em competições oficiais pela seleção como primeiro e único atleta a conquistar o título três vezes. Sua despedida com a camisa amarela seria no dia 18 de julho de 1971, no Maracanã, em um 2 X 2 contra a Iugoslávia. Jairzinho consagrou-se como o único jogador a marcar em todas as partidas de uma Copa do Mundo. Zagallo tornou-se o primeiro homem a conquistar a Copa como jogador, em 1958 e 1962, e como técnico, em1970. E a taça Jules Rimet, que veio definitivamente para o Brasil, foi roubada em 1983, quando estava exposta no Rio de Janeiro, e nunca mais foi recuperada.
O jogo
O Brasil abriu o placar com uma cabeçada de Pelé depois de cruzamento de Rivelino, aos 18’. Depois de uma incrível falha da defesa brasileira, Roberto Boninsegna empatou aos 37’. O primeiro tempo terminou assim. Aos 20’ do segundo tempo, Gérson fez uma linda jogada na entrada da área italiana e bateu forte para marcar o segundo gol. Cinco minutos depois Gérson fez lançamento para Pelé, que cabeceou dentro da área para Jairzinho marcar. O último gol, considerado um dos mais bonitos de todas as Copas, começou com uma troca de passes curtos que envolveu boa parte do time, da esquerda para o centro, até que Pelé, desconcertantemente, deu um toque fraquinho para Carlos Alberto, que vinha disparado pela direita, encher o pé aos 41’ da etapa final. Depois do apito final o público invadiu o gramado. Tostão e Pelé ficaram quase sem roupas, arrancadas pelos torcedores. O Capitão Carlos Alberto levantou a taça Jules Rimet, que viria definitivamente para o Brasil, já que o time ganhava a Copa pela terceira vez.
A campanha
No primeiro jogo da primeira fase, o Brasil começou perdendo para a Tchecoslováquia, mas acabou virando o placar para um convincente 4 X 1, com um gol de Pelé e o incrível “não gol” em que ele chutou do meio de campo e quase surpreendeu o goleiro Viktor, mas a bola passou rente à trave. No embate contra os então campeões ingleses, ficamos no 1 X 0 com um gol de Jairzinho e outro memorável “não gol” de Pelé, uma cabeçada para o chão depois da qual o goleiro Gordon Banks deu um toquinho e mandou a bola por cima do travessão, naquela que é considerada a melhor defesa da história das Copas. Na última rodada da primeira fase, o Brasil passou com alguma dificuldade pela Romênia, vencendo por 3 a 2. Nas quarta-de-final vencemos o Peru por 4 X 2. Na semi-final batemos o Uruguai por 3 a 1, de virada, com mais um “não gol” de Pelé, o mais impressionante de todos, em que deu um drible de corpo alucinante no goleiro Mazurkiewicz, correndo para um lado e deixando a bola passar pelo outro, mas depois de tocar para o gol quase sem ângulo, a bola infelizmente não entrou. O vídeo abaixo é uma montagem bem-humorada, mostrando o que todos gostaríamos que tivesse acontecido nesse lance…
O legado
Pelé encerrou nesse jogo sua carreira em competições oficiais pela seleção como primeiro e único atleta a conquistar o título três vezes. Sua despedida com a camisa amarela seria no dia 18 de julho de 1971, no Maracanã, em um 2 X 2 contra a Iugoslávia. Jairzinho consagrou-se como o único jogador a marcar em todas as partidas de uma Copa do Mundo. Zagallo tornou-se o primeiro homem a conquistar a Copa como jogador, em 1958 e 1962, e como técnico, em1970. E a taça Jules Rimet, que veio definitivamente para o Brasil, foi roubada em 1983, quando estava exposta no Rio de Janeiro, e nunca mais foi recuperada.
Ricardo Anderáos
Fonte: http://hiperconectado.com.br/
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